terça-feira, 1 de março de 2011

Páginas em branco


Hoje acordei determinada a escrever um artigo tendencioso sobre os últimos filmes que assisti e que foram os destaques do Oscar 2011, mas, ao ver a página em branco, lembrei de uma conversa muito interessante com uma amiga, que disse considerar uma página em branco um desafio.
Após o desabafo e se colocando em uma condição limitante, ela disse admirar pessoas que conseguem transformar pensamentos e informações em grandes artigos e reportagens... tomei isso como um elogio!
Desde sempre, e mais recentemente como jornalista, vejo uma página em branco como uma oportunidade, como um campo a ser desbravado e explorado até que se esgotem as possibilidades.
Comecei a escrever ainda criança, quando tomava posse de uma Olivetti vermelha e não via o tempo passar. Era delicioso passar horas datilografando bobeiras (naquela época ouvia as notícias as reescrevia). Ah, como me trazem boas recordações os ruídos daquela Olivetti!  
Mas, apesar de ter vivido ótimos momentos com a velha máquina de escrever, fique claro que não sinto saudades, pois nada se compara ao conforto, aos recursos e ao silêncio das teclas do computador.
Já com relação às páginas em branco, ah... no computador elas são infinitas e qualquer um poderia passar a vida escrevendo sem esgotá-las. Neste campo, cabe a cada um explorar seus limites e, quem sabe, transformar desafios em uma nova e divertida brincadeira de transformar ideias, sonhos e projetos em algo mais concreto, nem que seja no papel.  

Bjus e boa semana,

Ju Reis

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