Apesar do nome: O Mundo Mágico de Escher, a exposição das obras do artista holandês deveria ser intitulada: O Maravilhoso Escher, ou ainda: Fantástico Escher.
Quem me conhece sabe que costumo exagerar, mas, só faço isso quando realmente vale a pena. E nada valeu mais a pena neste fim de semana que a visita à exposição, que segue até o próximo domingo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo.
A mostra, que reúne 94 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos de Escher, vale não só pela magnitude do trabalho do artista, mas também pela beleza da sede do CCBB.
Para quem não sabe, Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética. A exposição também oferece uma série de experiências que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que o Escher utilizava em seus trabalhos.
E quem for conferir a mostra, que é gratuita, não pode perder a sessão 3D - muitos desistem porque é preciso ir ao térreo buscar o ingresso -. Mas, vale MUITO a pena, já que o filme de oito minutos tenta desvendar alguns segredos das obras.
Outra dica é ver o filme, no primeiro andar, antes de acompanhar a última parte da exposição no térreo, onde além da Casa de Escher, remontada dentro dos cofres da antiga sede do banco, é possível ver as principais obras do artista, como Metamorfose II e Cascata.
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